Doutrinas Biblicas

DOUTRINAS BÁSICAS DA FÉ EVANGÉLICA

Introdução

Doutrinas básicas é uma apostila escrita com a finalidade de expor o mais simples do fundamento da fé cristã. A palavra "doutrina" significa ensinamento. E nessas poucas páginas procuramos sintetizar o maior número possível de doutrinas bíblicas. Procuramos escrever de maneira simples e bem exposta os ensinos, sempre bem acompanhados de versículos bíblicos. Em nenhuma doutrina frisamos nossas idéias particulares, mas usamos a Palavra para acurar a mais límpida verdade. Acreditamos que existem verdades cristãs que devem estar na mente e coração de cada autêntico servo de Deus. A simplicidade dessa apostila é proposital, visto que nesses últimos dias muitos querendo ser doutores acabaram dando ouvidos a demônios, se esquecendo da simplicidade que há no verdadeiro evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Que a graça do Senhor nos ajude e que cresçamos nela com a ajuda do Espírito Santo. Lembrando sempre a exortação paulina: "Se morrestes com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não provem, não manuseies (as quais coisas todas hão de perecer pelo uso), segundo os preceitos e doutrinas dos homens? As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne" (Cl.2:20-23). 

A DOUTRINA DA TRINDADE
Trindade: Doutrina bíblica que repousa essencialmente sobre duas premissas:
1) O monoteísmo é uma verdade;
2) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, também é uma verdade. Portanto, temos um único Deus, mas três pessoas.
A Bíblia Sagrada diz explicitamente que existe um único Deus (Dt 6.4; Mc 12.29-32). O apóstolo João, conhecido como apóstolo do amor, diz no Evangelho escrito por ele: Ora a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.3). João registrou essas palavras do Senhor Jesus Cristo, deixando claro que existe um único Deus Verdadeiro, neste versículo a expressão Deus Verdadeiro está claramente associada à pessoa do Pai. Na declaração do Senhor Jesus o Pai é o único Deus Verdadeiro. Porém, o mesmo João que escreveu o Santo Evangelho que leva o seu nome, escreveu também na sua Primeira Epístola Universal no capítulo 5 e versículo 20: Também sabemos que o Filho já veio, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro. E estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Essas palavras afirmam categoricamente a divindade de Jesus: Ele é o Verdadeiro Deus e a vida eterna.
Podemos observar que o mesmo João que escreveu no Quarto Evangelho, foi o autor da 1ª Epístola a que referimos. Assim sendo, ele atribui a palavra Deus Verdadeiro, tanto à pessoa do Pai, como à pessoa do Filho. Esses textos são provas explícitas de que o apóstolo João conhecia a Unidade Composta de Deus, ou seja, a unidade de essência de Deus como sendo único e verdadeiro, composto por pessoas, neste caso: Pai e Filho. Não estou dizendo que o Pai seja o Filho, de maneira alguma, mas que o Pai e o Filho são duas pessoas como o próprio João declara: Graça, misericórdia, e paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão conosco em verdade e amor (2 Jo 1.3).
Se o Pai é chamado de Deus Verdadeiro (Jo 17.3) e o Filho é chamado de Deus Verdadeiro (1 Jo 5.20), e o Espírito Santo é chamado de Deus (Atos 5.34), e, em Isaías capítulo 43 versículo 10 e 11 lemos:
Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi, para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salva­dor; se existem três pessoas chamadas na Bíblia de Deus Verdadeiro e ela não admite outro deus ou Deus, senão o Deus único, ou admitimos a pluralidade na unidade ou somos obrigados a admitir um politeísmo barato, insuportável e grosseiro.
O unicismo tenta explicar o assunto desenvolvendo a teoria das três manifestações. Seria um único Deus Verdadeiro que se manifestara em três formas, ora como Pai, ora como Filho, ora como o Espírito Santo. Essa teoria unicista não encontra sustentação na verdade bíblica, já que na Bíblia encontramos passagens deixando claro que são pessoas distintas e não meras manifestações (Jo 1.1-3; 8.16-18; 15.26). O apóstolo João diz: Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho (1 Jo 2.22). Embora esses versículos foram escritos para proteger a Igreja do gnosticísmo, nos ensina que não podemos negar a personalidade das pessoas. Quem nega que Jesus é o Cristo, quem nega a personalidade do Pai e a personalidade do Filho é classificado de mentiroso, contrário a Cristo, já que negar essas verdades bíblicas são características da doutrina do espírito do anticristo e não do cristianismo ortodoxo.
As testemunhas-de-jeová por não compreenderem o mistério de Deus-Cristo, criaram uma teoria “racionalista paradoxal” negando a divindade de Cristo e a pluralidade na unidade divina (1 Tm 3.16).
    Assim desenvolveram um sistema doutrinário peculiar, ou seja, a crença em duas divindades, uma todo-poderosa, chamada de Jeová e outra menos poderosa ou apenas Poderosa, chamada de Jesus. Esse ensino caí de vez no politeísmo, ou seja, a crença em duas ou mais divindades. Algo que é impensável na cristã monoteísta. Bem diz o Credo Niceno ou Atanasiano: Pois da mesma forma que somos compelidos pela verdade cristã a reconhecer cada Pessoa, por si mesma, como Deus e Senhor. Assim também somos proibidos pela religião católica (uni­versal) de dizer: Existem três deuses ou três senhores.
A crença num Deus eternamente subsistente em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo contempla a realidade bíblica sem ferir o monoteísmo ético. Não enveredamos para o politeísmo nem para a negação das pessoas. Assim, a doutrina da Trindade não é irracional e antibíblica como querem os grupos não ortodoxos, mas é plena­mente bíblica e verdadeira.
Temos, porém, de ter em mente que as testemunhas-de-jeová não conseguem dissociar a pa­lavra Deus do Pai. Todas as vezes que dizemos que Jesus é Deus, elas, no seu complexo sistema de entendimento, acusam a idéia de que estamos confundindo o Pai com o Filho. As testemunhas-de-jeová precisam entender que quando estamos falando de que Je­sus é Deus, não estamos dizendo que Jesus é o Pai que seja o Espírito Santo. Mas o sistema de entendi­mento desenvolvido pela Sociedade Torre de Vigia não permite esse raciocínio, e a primeira coisa que ouvi­mos das testemunhas-de-jeová quando falamos que Jesus é Deus, são as seguintes indagações: “Se Jesus é Deus então Ele orou para si mesmo? Se Jesus é Deus então o céu ficou vaziou quando Ele veio a terra? Se Jesus é Deus então Deus morreu?” Tudo isso porque elas confundem as pessoas da divindade. Essas perguntas das testemunhas-de-jeová devem direcionar para os unicistas e não para os que acreditam na Trindade. Já que a Trindade são três Pessoas em unidade divina, daí o motivo de qualquer das três Pessoas poder ser chamada de Deus.
Outro problema levantado pelas sei­tas que rejeitam a doutrina da Trindade é aplicar as passagens bíblicas que se referem ao Filho como homem, para contradizer sua natureza divina. Ignoram que o Senhor Jesus possui duas naturezas: a divina e a humana, assim, essas seitas apresentam as passagens bíblicas que provam a humanidade de Jesus para negar a sua divindade, sendo que essas passagens não contradizem sua divindade, apenas provam sua outra natureza, a humana. Assim como as passagens que revelam a divindade de Jesus não contradizem sua natureza humana, mas simplesmente revelam sua outra natureza a divina, já que o Filho possui duas naturezas, verdadeiro homem (1 Tm 2.5) e verdadeiro Deus (1 Jo 5.20). Assim reza o Credo Niceno acerca de Jesus: Igual ao Pai no tocante à sua Deidade, e inferior ao Pai no tocante à sua humanidade.
No importante documento intitulado Tomo de Leão, que foi bispo de Roma (440-461) parte III diz: Assim, intactas e reunidas em uma pessoa às propriedades de ambas as naturezas, a majestade assumiu a humildade, a força assumiu a fraqueza, a eternidade assumiu a mortalidade e, para pagar a dívida de nossa condição, a natureza inviolável uniu-se à natureza que pode sofrer. Desta maneira, o único e idêntico Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo, pôde, como convinha à nossa cura, por um lado, morrer e, por outro, não morrer... e na parte IV diz: Neste mundo fraco entrou o Filho de Deus. Desceu do seu trono celestial, sem deixar a glória do Pai, e nasceu segundo uma nova ordem, mediante um novo modo de nascimento. Segundo uma nova ordem, visto que invisível em sua própria nature­za, se fez visível na nos­sa e, Ele que é incompreensível, se tornou compreendido; sendo anterior aos tempos, começou a existir no tempo; Senhor do universo revestiu-se de forma de servo, ocultando a imensidade de sua Excelência; Deus impassível, não se horrorizou de vir a ser carne passível; imortal, não recusou as leis da morte. Segundo um novo modo de nascimento, visto que a virgindade, desconhecendo qualquer concupiscência, concedeu-lhe a matéria de sua carne. O Senhor tomou, da mãe, a natureza, não a culpa. Jesus Cristo nasceu do ventre de uma virgem, me­diante um nascimento maravilhoso. O fato de o corpo de o Senhor nascer portentosamente não impediu a perfeita identidade de sua carne com a nossa, pois Ele que é verda­deiro Deus, é também verdadeiro homem. Nesta união não há mentira nem engano. Corresponde-se numa unidade mútua a humildade do homem e a excelsitude de Deus. Por ser misericordioso, Deus [divinda­de] não se altera; por ser dignificado, o homem [humanidade] não é absorvido. Cada natureza [a de Deus e a de servo] realiza suas próprias funções em comunhão com a ou­tra. O Verbo faz o que é próprio do verbo; a carne faz o que é próprio à carne; um fulgura com milagres; o outro se submete às injúrias. Assim como o Verbo não deixa de morar na glória do Pai, assim a carne não deixa de pertencer ao gênero humano... Portanto, não cabe a ambas as naturezas dizerem: “O Pai é maior do que eu ou “Eu e o Pai somos um Pois, ainda que em Cristo Nosso Senhor haja só uma pessoa. Deus-ho­mem, o princípio que comunica a ambas as naturezas as ofensas é distinto do princípio que lhes torna comum a glória...
O autor evangélico Robert M. Browman Jr., declara com muita propriedade e profundo senso de responsabilidade: Existe a escolha, portanto, entre crer no Deus verdadeiro conforme Ele se revelou, com mistérios e tudo, ou crer num Deus que é relativamente fácil de ser compreendido, mas que tem pouca semelhança com o Deus verdadeiro, Os trinitários estão dispostos a conviver com um Deus a quem não conseguem compreender plenamente, já que adoramos a Deus conforme Ele se tem revelado.
 Considerações Finais
Finalmente, declaramos com toda a confiança a nossa fé bíblica na dou­trina da Trindade, porque:
Aceitamos a doutrina de acordo com o que expõe a Bíblia Sagrada (Mt 28.19; Ef 4.4-6; 1 Co 12.4-6; 2 Co.13.13; Nm 6.24-26);
Não somos politeístas, já que cremos num único Deus, e não aceitamos nenhuma divindade inferior ou superior, além de Deus; (Dt 6.4; Mc 12.29; 1 Co 8.6; Gl 3.20; Ef 4.6);
Não somos idólatras, já que não temos nenhum outro deus diante do único Deus; (Êx 20.2-3; Is 43.10-11);
Não aceitamos o paganismo, e encontramos fartamente no paganismo a crença em duas ou mais divindades. Ex; Júpiter (o deus supremo dos ro­manos ou o deus todo-poderoso dos romanos) e Mercúrio (divindade inferior ou deus poderoso); ou para os gregos (Zeus, o deus todo-poderoso e Hermes o deus apenas poderoso), crença similar à das testemunhas-de­-Jeová: Jeová, o Deus Todo-Poderoso e Jesus, o deus poderoso;
Não aceitamos o critério da razão para conceber a divindade, já que Deus não é concebido por meio de um raciocínio humano, nem por uma demonstração matemática. Deus não é fruto da inteligência da carne, Ele é Deus de mistério (Is 45.15; 1 Tm 3.16);
Se o Cristianismo fosse alguma coisa que estivéssemos inventando, é óbvio que poderíamos torná-lo mais fácil. Não conseguimos concorrer, em termos de simplicidade, com as pessoas que estão inventan­do religiões. Como poderíamos? Estamos lidando com fatos. É óbvio que qualquer um pode simplificar as coisas se não precisar levar em conta os fatos! (C. S. Lewis).

QUADRO DEMONSTRATIVO DA TRINDADE DE DEUS
DEUS PAI
DEUS JESUS CRISTO
DEUS ESPÍRITO SANTO
Pai Onipresente,   Jr.23:24
Filho Onipresente,Mt.28:20
E. S. Onipresente, Sl.139:7
Pai Onipotente, Gn.17:1
Filho Onipotente, Mt.28:18
E. S. Onipotente, Lc.1:35
Pai Onisciente, IPd.1:2
Filho Onisciente, Jo.21:17
E. S. Onisciente, I Cor.2:10
Pai o Criador, Gn.1:1
Filho o Criador, Jo.1:3
E. S. o  Criador, Jó 33:4
Pai o Eterno, Rm.16:26
Filho  o Eterno, Ap.22:13
E. S. o Eterno, Hb.9:14
Pai o Santo, Ap.4:8
Filho o Santo, At.3:14
E. S. o Santo, IJo.2:20
Pai o Santificador,Jo.10:36
Filho o Santificador, Hb.2:11
E. S. o Santificador, IPd.1:2
Pai o Salvador, Is.43:11
Filho o Salvador,IITm.1:10
E. S. o Salvador, Tt.3:5
 "Porque três são os que testificam no céu: O Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um" (IJo.5:7) - Tradução Almeida Revista e Corrigida.

A DOUTRINA DE CRISTO - CRISTOLOGIA
Alguns pensam que Jesus é um ser criado como são os Anjos e o homem. Acham que Deus criou a Jesus como filho e então o usou como seu sócio. Entretanto, vejamos o que diz a Bíblia: "Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo.5:18). "de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém" (Rm.9:5). "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (Jo.1:1). Os textos acima são mais que necessários para provarmos a Deidade de Jesus Cristo, ou seja, O Filho é tão Deus como o Pai e o Espírito Santo (Mt.28:19, II Cor.13:13, Ef.4:4-6, I Jo.5:7). Veja, a Bíblia diz que só há um salvador e é Jeová (Is.43:11), mas em II Tm.1:10 é dito que Jesus Cristo é o Salvador. Notem que Jesus é tão Salvador como Jeová, mas se só há um salvador concluímos, com muita lógica, que o Pai e o Filho fazem parte da Trindade. Veja o texto de Zacarias 12:10: "... e olharão para mim (Jeová), a quem traspassaram; e o prantearão com que pranteia por um unigênito..." (ARC). No texto em questão fala-se de Jeová, mas referindo-se a Jesus. Isso acontece devido ao fato da palavra “Jeová” ser polissêmica, ou seja, se aplica a mais de uma pessoa ou significado – em nosso caso, refere-se à segunda pessoa da trindade, Jesus.
Ainda em Is.41:4; Is.44:6 e Is.48:12 declaram que o atributo de ser o "primeiro e o último" pertence a Jeová somente, mas Ap. 1:7-8 e Ap.22:13 apresentam Jesus com exatamente esse mesmo atributo. Também Is.45:22-25 fala de uma adoração universal, que um dia toda a humanidade prestará a Jeová, Fil.2:9-11 aplica essa passagem a Jesus Cristo. Em Is.44:22-23 Jeová é apresentado como redentor e em Ef.1:7; Lc.2:11 Jesus é o Redentor. A divindade de Jesus Cristo e a Trindade são inquestionáveis.



A Trindade de Deus

 fonte http://blogs.gospelprime.com.br/

Ícone ortodoxo representando os três anjos que visitaram Abraão como símbolo da Trindade.

Falar sobre a Trindade de Deus não se constitui em uma tarefa fácil. A causa dessa dificuldade descansa no fato de que a Trindade de Deus é uma realidade que não pode ser satisfatoriamente apreendida pela razão. Na verdade, esta é uma doutrina totalmente “ilógica” que contraria e “afronta” as ciências exatas, como a matemática, por exemplo.
Além da realidade trinitariana  não poder corresponder de maneira justificável às exigências da razão humana, ela não é explicada pelas Escrituras Sagradas a fonte de onde a mesma se origina. Contudo, apesar destas verdades circundarem a doutrina da Trindade, o fato é que a Bíblia fala dEla e A admite.
O grande equívoco dos opositores da doutrina da Trindade de Deus, a meu ver, consiste em tentar captá-la pelo viés da razão. Não há dúvidas de que a Unidade de Deus pode ser admitida, sem resistências, pela razão humana, mas a Triunidade Divina só se assentará no coração humano por meio da revelação. Tentar pensar e falar sobre a Trindade à margem da revelação, se constituirá, para qualquer um, em um atentado homicida à fé que A aceita ou se constituirá em um rochedo intransponível para admití-lA.
A palavra “Trindade” não pode ser encontrada na Bíblia. Temos a informação de que ela foi usada, muito provavelmente, pela primeira vez, por Teófilo de Antioquia (181 d.C.) que a usou na forma grega, trias, e por Tertuliano (220 d.C.) que a usou na forma latina,trinitas.
É no Novo Testamento, independente da existência da designação em si, que temos a doutrina da Trindade de Deus tratada explicitamente. Todavia, ela é uma realidade mais antiga. No Antigo Testamento, mesmo que de maneira rudimentar, ela pode ser detectada. E é usando o Antigo Testamento – mais precisamente Gênesis 1 – que quero demonstrar o fato da Trindade nesse momento.
Em primeiro lugar quero destacar Gênesis 1:1 para uma análise.
“No princípio criou Deus os céus e a terra.”
A palavra hebraica para Deus neste versículo é “Elohim”.
Os teológos tem visto a presença desta palavra neste texto como um indicador de uma pluralidade de pessoas na Divindade. Observando mais detidamente o verso em questão não é inaceitável admitirmos que eles estão corretos. Atentemos para o uso do verbo criar. Ele está na forma singular indicando que o sejeito da ação, “Elohim” (lembre-se que esta palavra é plural), fez “os céus e a terra” sozinho.
Gramaticalmente falando o normal seria o uso do verbo criar no plural. Mas, não foi isso que fez o autor canônico. Por que será? Será que ele errou? Ou será que ele estava afirmando que o Plural Majestático (é assim que os teológos designam a palavra “Elohim”) indica a Triunidade de Deus e o uso do verbo criar no singular indica a Unidade de Deus? Em outras palavras, Elohim [pluralidade de pessoas na divindade, a partir da qual há a indicação da distinção de subsistência entre as pessoas da divindade] criou [esse indicativo singular sugere que não há distinção de substância entre estas pessoas. Apesar de subsistirem como personalidades distintas, são elas o único Deus ] “os céus e a terra”. Em assim sendo, ele, o autor, não cometeu nenhum erro gramatical.
Em segundo lugar analisemos Gênesis 1:26.
“Então disse Deus (Elohim): Façamos o homem à nossa imagem…”
É interessante notarmos que nesta referência já encontramos o verbo que se segue ao sujeito no plural. Neste caso, encontramos Deus dialogando com mais alguém sobre o criar o homem. A questão que se levanta é: com quem Deus está conversando? Certamente não era com os anjos porque estes nunca atuam concomitantemente com Deus mas são sim sempre enviados por Ele para executarem alguma missão. Eu creio que a resposta a esta indagação está no versículo seguinte:
“Criou Deus (Elohim) o homem à sua imagem, à imagem de Deus (Elohim) o criou…”Gn 1:27.
Perceba que a proposta levantada por Deus para a criação do homem era a de criá-lo segundo à Sua imagem. Ele disse: “Façamos o homem à nossa imagem…” Depois desta proposta levantada, Ele, Deus, levou-a a efeito criando o homem unicamente à Sua própria imagem. Afirma o texto: “…À imagem de Deus o criou…”. Desta maneira, Deus só poderia estar conversando com Ele mesmo. O que estava acontecendo nos instantes eternos antes da criação do homem foi um dialógo entre a Trindade Divina. Esta é a única explicação plausível. A presença da palavra plural “Elohim” aqui indica isso.
Os teóricos judeus costumam dizer que com o uso da palavra “Elohim” o que se pode entender é que há aqui, na verdade, apenas uma evocação dos atributos divinos. Há intérpretes protestantes que afirmam que a idéia de poder pleno está por detrás desta palavra, mas isso sem negar a possibilidade da pluralização de pessoas.
No entanto, a interpretação dada pelo judaísmo labora em erro. O contexto não admite esta interpretação. Basta observar que no ato de criar as demais coisas Deus usa o Seu fiat(faça-se) objetivamente sem precisar evocar atributos. Deus os usa, é evidente, mas Ele não dirige-se a eles como que chamando-os para criarem alguma coisa. Por dez vezes o autor declara que Deus “disse” (Gn 1:3, 6, 9, 11, 12, 14, 20, 24, 26, 28) e a criação foi adquirindo a vida objetivada por Deus sem necessidade de nenhuma ação subjetiva por parte dEle. O mais coerente é entendermos que Deus, a Trindade, está conversando entre Si com vistas à criação do homem. Por mais incompreensível que seja este fato não há razões para duvidarmos de que Deus estava falando com pelo menos uma (mas eram duas outras) outra Pessoa idêntica a Ele, substancialmente falando.
Não é possível aqui expor outras referências indicativas da existência da Trindade que o Antigo Testamento nos oferece (eis algumas: Gn 3:22, 11:6-7, 20:13, 48:15, 19:24; Is 6:8). Também não pensei nisso em momento algum. Mas, o que acima foi dito pode perfeitamente fundamentar e legitimar a crença católica, ortodoxa, protestante e evangélica que afirma existir a Trindade de Deus.
Por Pr. Zwinglio Rodrigues

A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO - PNEUMATOLOGIA
A Bíblia nos informa que o Espírito Santo é uma Pessoa da Trindade, um ser pessoal, inteligente, com vontade e determinação próprias: Ele sonda as coisas profundas de Deus Pai - I Cor.2:10; Ele fala - Mt.10:20; At.8:39; At.10:19,20; At.13:2; Ap.2:7; Ele ensina - Lc.12:12; Jo.14:26; I Cor.2:13; Ele conduz e guia - Jo.16:13; Rm.8:14; Ele intercede - Rm.8:26-28; Ele dispensa dons - I Cor.12:7-11; Ele chama homens para o seu serviço - At.13:2; At.20:28; Ele se entristece - Ef.4:30; Ele dá ordens - At. 16:6,7; Ele ama - Rm.15:30; Ele pode ser resistido - At.7:51.
Vemos claramente que o Espírito Santo é uma pessoa. Isso é factual!

A TAREFA DO  ESPÍRITO SANTO
O batismo com o Espírito Santo ocorre quando um cristão é cheio do Espírito (Ef.5:18) e vivencia uma manifestação sobrenatural de Deus (At.1:5,At.2:4, I Cor.14). Todo cristão deve buscar a experiência com o Espírito de Deus, pois quem se relaciona com Ele ora melhor e edifica a si mesmo (I Cor.14:4). A experiência de comunhão com o Espírito Santo era uma prática procurada e vivenciada no dia-a-dia da Igreja primitiva (At.2:4, 4:31, 8:15-17, 10:46, 11:15-16; ICor.14:13-14...). Ser cheio do Espírito Santo é uma experiência contínua para o resto da vida.
ORAR AO ESPÍRITO OU NO ESPÍRITO
O apóstolo Paulo explicou com exatidão qual a tarefa do Espírito Santo na oração: "Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis" (Rm 8.26). Somos exortados em Efésios 6.18: "...com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos." Orar "no Espírito" é algo bem diferente do que orar ao Espírito! Pois, no fundo, "orar no Espírito" significa simplesmente: orar através do Espírito de Jesus! E isso, significa, conforme Sua orientação, que podemos e devemos aproximar-nos do Pai em nome de Jesus, na certeza de que Deus atende à oração!

A DOUTRINA DA SALVAÇÃO - SOTERIOLOGIA
A salvação do homem é o sublime tema de toda a Bíblia. O objetivo de Deus foi e sempre será redimir a sua mais ilustre criatura, o homem. O homem que Deus formou era notavelmente diferente de todos e de tudo que havia sido criado. Ele possuía um espírito semelhante àqueles dos anjos e ao mesmo tempo tinha uma alma por onde tomava as decisões. O homem foi criado com liberdade perfeita e tinha a opção de escolher o que lhe melhor parecia. A Bíblia nos fala de duas árvores que havia no jardim do éden; "...bem como a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal"(Gn.2:9). Aqui estava a grande opção do homem; a vida eterna, comendo a árvore da vida ou a morte, comendo a árvore do bem e do mal. A árvore escolhida pelo o homem foi a do bem e do mal, ou seja, ele optou por viver independentemente do seu criador (Gn.3:6). A partir da queda do homem é dado início no mais fenomenal romance entre o grande Deus amoroso e sua criatura rebelde (Gn.3:15). Por toda história bíblica é nos mostrado o esforço do Senhor em aproximar-se da sua criatura. O derradeiro ato de salvação conclui-se na manifestação do Verbo de Deus (Jo.1:1-3), o Senhor Jesus e o seu grande gesto de amor - A MORTE NA CRUZ DO CALVÁRIO E A SUA RESSURREIÇÃO AO TERCEIRO DIA (Mc.15:21-32, Mc.16:9). A partir da morte e ressurreição de Cristo na cruz a porta da salvação abriu-se a todos os homens (Jo.14:6) hoje só precisamos aceitar o Senhor Jesus Cristo (Jo.1:12) como nosso salvador, pois a nossa dívida foi paga (Cl.2:14) e a nossa redenção concluída (Ef.1:7). Leiamos: - "e para nós fez surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo" (Lc.1:69).
- "Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus"(Jo.1:12). - "porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo" (I Ts.5:9).

SOBRE A SALVAÇÃO
Salvar significa: "Livrar do perigo" e Salvação é o ato de salvar (Boyer). 
1) - A salvação procede de Deus para o homem (Rm.6:23).
2) - Só em Jesus Cristo há salvação,(At.4:12).
3) - A salvação é obtida pela Graça ou favor imerecido da parte de Deus e não por obras humanas (Ef.2:8-9).
4) - A salvação abrange o espírito, alma e corpo do homem (I Ts.5:23).
5) - A salvação tem alcance eterno (Hb.5:9).
6) - A salvação pode ser perdida (Jo.15:6, Cl.1:23, I Cor.15:2, Hb.2:3, Hb.3:14, Hb.10:38, I Jo.1:7).
7) - A salvação é operada pela fé em Cristo (Mc.16:16).
Podemos Ter A Certeza Da Nossa Salvação E Por Conseqüência A Vida Eterna?
Embora algumas denominações cristãs ensinam que a nossa salvação só será confirmada no dia da ressurreição (esses acreditam no sono da alma), a Bíblia nos mostra o contrário e nos garante a salvação, leiamos:
 "Quem crê no Filho tem a vida eterna" (Jo.3:36). "Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida"(Jo.5:24). "Peleja a boa peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas" (I Tm.6:12). "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida"(I Jo.1:12) "Tomai também o capacete da salvação..." (Ef.6:17). "alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas" (I Pe.1:9). Pelos textos apresentados podemos ter certeza que estando em Cristo (II Cor.5:17) a nossa salvação é garantida. Muitos servem a Deus sem essa certeza, mas quando passamos a entender a Palavra vivemos nessa convicção de que somos salvos por nosso Senhor. Aleluia!

A DOUTRINA DO BATISMO
A palavra "Batismo" significa imergir, ou seja, o batismo é realizado por imersão (Mt.3:16, At.8:38). A ordenança do batismo saiu dos lábios de Jesus e todos os que verdadeiramente acreditam no Senhor têm a alegria de cumpri este mandamento: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt.28:19).

A Formula do Batismo
 Alguns argumentam que o batismo tem que ser feito só em nome de Jesus, mas afirmar isso acerca da fórmula batismal é uma prova de falta de conhecimento Bíblico e teológico. Quem pensa assim criou uma fórmula que não existe modelo nas Escrituras. A menção do batismo em nome de Jesus (Atos 2:28; 8:16; 10:48 e 19:5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feito em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus. Veja o que diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3:17: "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai". O cristão quando se reúne, se reúne em nome de Jesus; Quando louva a Deus com cânticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criança, apresentamos em nome de Jesus;... e quando realizamos um batismo, realizamos em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: "Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo" (Mt.28:19). Os textos do livro de Atos só nos mostram essa realidade e não uma fórmula batismal, veja: Atos 2:38 - "Em nome de Jesus Cristo"; Atos 8:16 - "em nome do Senhor Jesus". Se essas passagens revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois qualquer fórmula é padronizada. O que a Palavra está dizendo e que as pessoas eram batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque não é possível que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus, em Mateus 28:19, agisse de modo tão diferente, alterando a fórmula batismal.

O Batismo salva e purifica o homem do pecado?
O batismo não purifica o homem do pecado e nem o salva, essa idéia é desqualificada com um pequeno versículo de I João 1:7: "...e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado". A Bíblia deixa-nos lúcidos quanto ao que nos purifica - O SANGUE DE JESUS CRISTO. Em Marcos 16:16 é nos dito que: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". Não é dito que quem não crer e não for batizado será condenado, mas apenas quem não crer. O ladrão da cruz não teve tempo para se batizar, mas creu no Senhor, aceitou o seu sangue e foi salvo (Lc.23:43).
Quem deve ser Batizado?
Os que devem passar pelas águas do Batismo são aqueles que creram na Palavra, se arrependeram dos seus pecados e querem viver uma nova vida (Mc.16:16, At.2:38, Rm.6:4). As crianças estão isentas dessa ordenança, pois dos tais é o Reino de Deus (Mt.19:14).

O que simboliza o batismo?
"...que também agora, por uma verdadeira figura, o batismo..." (I Pe.3:21). "Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte..." (Rm.6:4). O batismo é uma figura do que acontece com as nossas vidas. É um símbolo da nossa morte e ressurreição com cristo, pois Jesus morreu por nós e, pela fé, nós morremos com ele naquela cruz. Hoje vivemos em novidade de vida, por termo crucificado o nosso velho homem (Gl.2:19-20).  

A DOUTRINA SOBRE A IGREJA DE JESUS CRISTO - ECLESIOLOGIA
"...e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt.16:18).
Entendemos que o significado amplo da terminologia “Igreja” seja: "Os chamados para fora (do mundo) para serem santos (separados)". No N.T., o termo designa o conjunto do povo de Deus em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de Deus (Ef.2:19), com o propósito de adorar a Deus (Jo.4:23-24). A palavra Igreja pode referir-se a uma Igreja local (Mt.18:17, At.15:4) ou à Igreja no sentido universal (At.16:18, At.20:28, Ef.2:21-22). A Igreja é composta por filhos de Deus através de Jesus Cristo (Jo.1:12) que irá morar nos céus com o Ele (Hb.12:23). Veja que o texto de Hebreus diz: "igreja dos primogênitos inscritos nos céus", a palavra "primogênitos" está no plural indicando que todos os filhos de Deus compõem a Igreja que está arrolado nos Céus.

TODOS OS QUE ACEITAM A JESUS COMPÕEM A IGREJA QUE VAI PARA O CÉU
        "Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus" (Jo.1:12).
         "Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados" (Hb.12:22-23).
        "e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas" (Ef.1:22).
        "..., saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade" (I Tm.3:15).
        "mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança" (Hb.3:6).
A compreensão dos textos acima é simples. Você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador e se torna filho de Deus. Ao tornar-se filho, você é transformado em casa de Deus, em morado do Espírito Santo (I Cor.3:16) e sendo "casa de Deus" você é automaticamente a Igreja de Jesus Cristo na Terra. Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra do Pai. É lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (Jo.14:1-3, I Ts.4:13-18), Ele não vai levar uma parte do seu corpo e deixar a outra, mas como disse Paulo; "estaremos com Ele" (Fil.1:23). Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua "Igreja noiva" (II Cor.11:2, Ef.5:23-27).O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo que servia a Deus, mas sempre chamava todos os servos de Deus de Igreja de Jesus e mostrava a certeza de um dia estarmos com o Senhor, por isso seja fiel e esteja pronto para o toque trombeta. (leia: Rm.16:16, I Cor.1:2, I Cor.16:19, II Cor.1:1, Gl.1:2, Cl.4:15, I Ts.1:1, II Ts.1:1, I Tm.3:5, I Tm.5:16, Fl.1:2).

A MISSÃO DA IGREJA DE JESUS CRISTO
A missão da Igreja no mundo é continuar a passar o amor de Jesus que uma vez foi expresso na Cruz do Calvário. Por isso é nos dito: "...Portanto ide..." (Mt.28:19,20). A incumbência de pregar as boas novas de Cristo deve estar em cada cristão, que autenticamente tenha recebido o novo nascimento (Jo.3:6). Levar a salvação é motivo de grande alegria para o verdadeiro crente(Lc.10:17). Acredito que a pessoa que está em comunhão com o Espírito Santo sente necessidade de falar do amor de Deus (Lc.6:45, Jo.16:8, At.2:14-36). Alguns argumentam preguiçosamente que; "quando eu sentir, então irei falar da graça de Jesus", mas Jesus não mencionou nada de sentimento quando incumbiu a sua Igreja. A Palavra de Deus é clara "IDE", ou seja, já temos mandamento para trabalharmos e pregarmos o amor de Jesus. Muitos ainda dizem, "mas quando eu vou?"; a Bíblia diz "a tempo e fora de tempo" (II Tm.4:2). Por isso trabalhemos, pois o nosso trabalho não é vão no Senhor (I Cor.15:58).

PROVAS BÍBLICAS QUE VAMOS PARA O CÉU
Dentre as muitas promessas feitas por Jesus, destaca-se a do arrebatamento ao céu da Igreja. Jesus Disse: "E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também" (Jo.14:3).
A Bíblia em vários lugares fala do céu e da nossa ida para esse lugar glorioso. Logo abaixo leremos alguns desses versículos:
"Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos" (Ap.7:9).
"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mt.5:6).
"Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mt.5:10).
"Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós"(Mt.5:12).
" Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também" (Jo.14:1-3).
 "Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus" (Mt.5:20).
 "O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu" I Cor.15:47).
 "Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu," (II Cor.5:1-2).
 "Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu" (II Cor.12:2).
 "Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fil.3:20).
 "... por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho" (Col.1:5).
"... à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus..."(Hb.12:23).
"... para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos céus para vós"(I Pe.1:4).
É só pesquisar e você encontrará muitos outros versículos. O apóstolo Paulo fez do arrebatamento da Igreja ao céu um dos mais importantes assuntos de suas pregações e escritos:
 "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (I Ts.4:14-17). "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade" (I Cor.15:51-53).
O arrebatamento poderá ocorrer a qualquer momento. O apóstolo Pedro diz que esse dia virá como ladrão (II Pe.3:10), ou seja, Cristo não será manifesto ao mundo no arrebatamento, mas somente à Igreja. No findar da última semana de Daniel, então Cristo voltará com a sua Igreja para o grande julgamento das nações onde todo olho o verá (Dn.9:27, Ap.11:2-3, Mt.25:31-46, Jd.14, Mt.24, Ap.1:7).

A JERUSALÉM CELESTIAL - O CÉU PARA ONDE A IGREJA SERÁ ARREBATADA
A Igreja será arrebatada ao céu que é a mesma coisa que Jerusalém celestial, leiamos: "Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados" (Hb.12:22-23).
Nesta cidade celestial viveremos com Jesus por toda a eternidade. O patriarca Abraão tinha essa mesma esperança; "Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus" (Hb.11:8-10). Abraão sabia que a terra que lhe fora prometida, aqui no mundo, não era o fim da sua jornada, Pelo contrário, o fim era bem além, na cidade celestial, que Deus Havia preparado para seus servos fiéis. Abraão serve de exemplo a todo povo de Deus(Gl.3:14); devemos reconhecer que estamos apenas de passagem neste mundo, caminhando para o nosso verdadeiro lar no céu. Não devemos pensar em segurança plena neste mundo, nem ficar fascinado por ele como fazem os mundanos (Hb.11:13). Devemos nos considerar estrangeiros e exilados na terra. Esta não é a nossa pátria, mas território estrangeiro; o fim da nossa peregrinação será uma pátria melhor (Hb.11:16, Fil.3:20), a Jerusalém Celestial (Hb.12:22) e a cidade permanente (Hb.13:14) .

O TAMANHO DA CIDADE CELESTIAL - A NOVA JERUSALÉM
Diz o pastor Salas, em uma observação sobre a Nova Jerusalém: "A Nova Jerusalém é um cubo perfeito, por ser totalmente quadrada. É a cidade que Deus tem preparado para sua Igreja (Hb.12:22-23). A Nova Jerusalém tem doze mil estádios por cada lado (Ap.21:16). Cada milha tem oito estádios, portanto a Nova Jerusalém tem mil e quinhentas milhas por cada lado, ou seja, a nova Jerusalém, tem quase três mil quilômetros de altura, três mil de comprimentos e três mil de largura. Nessa cidade daria para construir 15 bilhões de casas. Em outras palavras, haveria quase três casas para cada pessoa da terra (cuja população gira em torno dos 7 bilhões).
A DOUTRINA DA VIDA APÓS A MORTE
O ESPÍRITO HUMANO
        "Deus é Espírito" (Jo.4:24);
         "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem. À imagem de deus o criou; homem e mulher os criou". (gn.1:27);
         "Então formou o senhor deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida (no original: o espírito de vida).." (gn.2:7);
         "...e aos espíritos dos justos aperfeiçoados." Hb. 12:23);
         "...não havemos de estar em muito maior submissão ao pai dos espíritos e então viveremos "(Hb. 12:9);
         "...e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso senhor Jesus Cristo" (I Ts.5:23).
Há alguns que dizem: "Quando o homem morre, tudo morre. Ele fica sem sentido em um estado de dormência até o dia da ressurreição". Caro leitor, isso é um equivoco teológico, pois declarou o Senhor Jesus: "EU SOU O DEUS DE ABRAÃO, O DEUS DE ISAQUE E O DEUS DE JACÓ. ELE NÃO É DEUS DE MORTOS, E SIM DE VIVOS". (Mt. 22:32). Sim, Deus é Deus de vivos, pois o espírito humano é imortal. Quando Deus fez o homem, ele tirou algo seu, uma parte íntima dele e essa parte, que é imortal, constitui o espírito humano. Veja bem, Deus Pai não tem corpo físico, mas é vivo. Os anjos, não têm corpos físicos, mas estão na ativa lutando a nosso favor (Hb. 1:14). O homem quando morre só perde o corpo físico e mais nada, ele continua vivo como Deus e os anjos estão vivos (Ec.12:7).

FATOS SOBRE A PALAVRA ALMA
Existem três palavras diferentes empregadas no grego para designar "vida" ou "alma": 1) bios, 2) Psiquê, 3) zoe. Todas elas descrevem a vida da alma, mas exprimem significados bem diferentes. Bios – refere-se aos meios de vida ou subsistência. Zoe – é a vida mais elevada, a vida do espírito. Sempre que a Bíblia fala de vida eterna ela usa esta palavra. Psiquê –  refere-se à vida animada do homem ou vida da alma. Devemos observar que as palavras "alma" e "vida da alma", na Bíblia, são uma só e a mesma palavra no original. No antigo Testamento a palavra hebraica para alma - nefesh - é usada igualmente para vida da alma. Por causa disso e de tantas variantes é que não podemos entender que a alma seja somente sangue, mas entendemos que ela é aplicada também em vários sentidos. Veja:
- No sentido como sendo o sangue: Gn.9:4-5, Dt.12:23, Lv.17:11, Lv.17:14...
- No sentido como pessoa: Gn.46:22-27, Lv.17:15, IPe.3:20... - No sentido de vida: Lv.22:3, Jó 12:10...
- No sentido de alma (Psiquê) que é a mente (Pv.19:2, Sl.13:2, Sl.139:14, Lm.3:20, Pv.2:10, Pv.3:21-22,  Pv.24:14...), as vontades (ICr.22:19, Jr.44:14, Jó 6:7, Jó7:15,...), emoções (I Sm.18:1, Ct.1:7, II Sm.5:8, Zc.11:8, Dt.6:5, Jó10:1, Sl.107:18, Sl.84:2, Mt.26:38, Lc.1:46, Jo.12:27, II Pe.2:8...).
Se o sentido da palavra alma fosse sempre - sangue, então, os irracionais também deveriam amar a Deus, pois eles também possuem alma, o que é ridículo para quem conhece um pouco a Palavra de Deus. Não amamos a Deus com o sangue, mas com a alma, ou seja, com o coração, com entendimento, com o espírito, com todo o nosso ser, o que é algo peculiar do homem.

PROVAS DE QUE HÁ VIDA APÓS A MORTE
        "Tinha Moisés cento e vinte anos quando morreu" (Dt.34:7).
         "E eis que lhe apareceram Moisés e Elias, conversando com ele" (Mt.17:3 ).
A pergunta é obviai; "Com quem Jesus conversava, se Moisés estava morto?" É claro que a alma de Moisés estava viva e não em um estado de dormência, pois se a doutrina do sono da alma estivesse certa esse fato não poderia ter ocorrido.
Vejamos mais alguns fatos:
        "Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos... E clamaram com grande voz, dizendo: ..." (Ap. 6:9-10).
        "...e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu." (Ec.12:7).
Se a teoria de que o homem ao morrer fica inconsciente, o que voltaria a Deus então? Se ao morrer acabou, não teria mais nada para voltar a Deus.entretanto, o que percebemos ao analisarmos a Palavra de Deus, é que o homem é mais do que matéria, ele é espírito - "O próprio Deus de paz vos santifique... o espírito, e a alma, e o corpo..." (I Ts.5:23).

A ALMA HUMANA E O ESTADO INTERMEDIÁRIO

 ENTRE A MORTE E A RESSURREIÇÃO

O PARAÍSO
        "Jesus lhe respondeu: em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso". (Lc.23:43);
         "...foi arrebatado até ao terceiro céu... foi arrebatado ao paraíso..." (II Cor.12:2 e 4).
Todos nós devemos saber que existem três tipos de mortes:
        A morte física - quando o corpo orgânico para de funcionar (Jo.11:17);
        A morte espiritual - quando o homem está afastado de Deus (Lc.9:60);
        A morte eterna - quando o homem (que é pecador e não se arrependeu) for jogado no lago de fogo (Mt.25:46, Ap.20:11-15).
Confesso que dessas três mortes é preferível enfrentar a física, pois quando se é um cristão verdadeiro o Deus todo poderoso nos ajuda a atravessar esse momento(Sl.23) e lá do outro lado Ele nos preparou o que a Bíblia chama de "paraíso" (Lc.16:19-31). O paraíso é um lugar intermediário entre a nossa morte e nossa ressurreição, quando iremos viver eternamente na cidade celestial (Fl. 3:20). O Paraíso está agora no 3º céu (II Cor. 12: 1-6), pois quando o Senhor Jesus desceu ao coração da terra (Fl. 4:9) Ele levou cativo o cativeiro (Ef.4:8 - 10). Na época em que o Senhor falou a história verídica do rico e do Lázaro, o Hades (lugar de tormento onde ficam os mortos) era dividido em duas partes - uma delas o próprio Hades (onde ficavam os perdidos) e a outra era o seio de Abraão (onde ficavam os que esperavam o redentor) também chamado de paraíso. Quando o Senhor Jesus morreu na cruz (morte física) desceu ao Hades (I Pe. 3:19; 4:6) para resgatar os seus e colocar o paraíso no terceiro céu. O seio de Abraão sempre foi um lugar de desfrute espiritual (Lc.16:25) é o ante gozo celestial.

A ALMA E O INFERNO
Há sete termos nas línguas originais traduzidos por "inferno" e "sepultura", nas Bíblias de língua portuguesa, resultando em grande confusão entre os estudantes da Bíblia, principalmente aqueles menos preparados.
Estes sete termos são: Seol, Hades, Abussos, Abadon, Tártarus, Geena e Trofete. Desses sete referidos, vamos apenas falar sobre o Hades.
A palavra Hades, de acordo com o texto referido quer dizer: "LUGAR DE TORMENTOS" (Lc.16:23). Nesse lugar terrível de sofrimento as pessoas são atormentadas dia e noite sendo queimadas por chamas que nunca se apagam. Em um futuro próximo o próprio Hades será jogado no lago de fogo (Ap.20:14) e então o juízo de Deus estará concluído. No inferno há um tormento eterno (Lc.16:23 e Ap. 14:11); No inferno há fogo do juízo em forma de labaredas (Lc.16:24); No inferno o homem tem consciência do que está acontecendo, pois o seu espírito é imortal (Lc.16:23); No inferno há memória, pois a memória humana só será apagada quando houver novos céus e nova terra (Is.65:17). No Hades, por ser um estado intermediário, haverá lembrança de tudo (Lc.16:25 e 28); No inferno não se perde a razão (Lc.16:27 - 30). No inferno é lugar de justiça (Lc.16:25).

O INFERNO NÃO É INJUSTIÇA, MAS CONFIRMA A JUSTIÇA
A doutrina do inferno e do lago de fogo não é repugnante à justiça: Se a justiça nos fosse feita, cada um de nós receberia a condenação que merece (Jo.3:18). Merecemos a justiça, mas Deus nos concede a misericórdia pela sua graça, por causa do seu Filho Jesus (Rm.3:26). Todos devem ser salvos da mesma maneira, através dos méritos de Cristo (Ef.2:8-9). Deus é justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. O Inferno é, segundo os ensinos cristalinos da Palavra de Deus, uma dura realidade que até gostaríamos de não aceitá-la, mas como não somos como alguns que torcem a verdade por achá-la dura demais, nós nos curvamos diante da soberania de Deus. Não é Deus que simplesmente lança alguém no inferno, mas a própria pessoa deliberadamente que ali se precipita. E pior é que, o inferno não só é uma realidade, mas um lugar de sofrimento (Judas 7), lugar de dor (Sl.116:3), lugar de tormentos (Lc.16:24,25,28), lugar de ira (Ef.2:3, Cl.3:6), lugar de condenação eterna (Mc.3:29), lugar de tormento eterno (Mt.25:41,46; Mc.9:44-46).

A DOUTRINA DA CONTRIBUIÇÃO PARA A OBRA DO SENHOR
Antes de acirrarmos a questão sobre a temática, deveríamos nos inquirir – qual a ótica que temos sobre a obra de Deus e sua importância para a humanidade? Se a resposta, a esse questionamento, for positiva e o assunto relevante, então falar de contribuição à Obra do Senhor será muito tranqüilo.
Quem começou a dar o dízimo foi o pai dos crentes, Abraão e sua benção tem chegado até nós através de Cristo (Gl.3:14). Na ótica cristã, o servo de Deus precisa exceder os escribas e fariseus (Mt. 5:20; 23:23; Hb.7:8-9) e ser mais do que dizimista - devemos ser uma oferta viva no altar do Senhor!
Todos concordam que devemos "dar a César o que é de César" (Lc.20:25), mas quando é para dar a Deus, inventam muitos argumentos e obstáculos. Assim, muitos demonstram serem mais fiéis a César (o governo) do que a Deus.
Que nunca nos deixemos contaminar pela avareza (Cl.3:5) e devolvamos a Deus o que lhe pertence: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (a igreja), para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml.3:10).
É preciso salientar também que o dízimo, no período da Graça de Cristo, não é dado com o objetivo de salvação, mas é dado com amor, pois Deus ama aos que ofertam com alegria (II Cor. 9:7)

Escrito e compilado por:
Prof.  JOÃO FLÁVIO MARTINEZ