sábado, 11 de setembro de 2010

Apelo de Bento16 frente ao crescimento evangélico no Brasil

Papa preocupado com avanço dos evangélico faz apelo ao bispo de Itabuna
fonte:
http://apredica.blogspot.com/




Como poderão notar observei alguns pontos neste comunicado que estão divididos em paragrafos:


1º A tentativa de invocar uma suposta preeminência sobre o território nacional algo equivocado sobre a visão bíblica como vemos neste vercículo: Colosenses 1.9 ao 18
Seria muito bom se fosse verdade pois está mesma que reclama nada mais focava do que seu império e não o Reino de Deus.

2º E triste observar que os olhos de milhões ainda estão cerrados e não atentam para as palavras deste documento:
a) valores da fé católica: então o catolicismo e superior aos ensinamentos de Cristo e de Paulo? Colosenses 2. 6,7
b) observem pois o que o maligno quer aprisionar.Gálatas 5.1. Proclamemos a liberdade em Cristo. Lucas 4.19
c) está crescente influencia não e nova mas a mesma de 9 de Fevereiro de 1558 na ilha de Villegaignon onde aconteceu a não tão famosa tragédia da Guanabara.


3º Observe que alguém que não está comprometido com o crescimento e fortalecimento do corpo de Cristo, já nos mostra o temor das nossas armas que e o comprometimento com a obra e amor a mesma. E vivamos o evangelho de Cristo Mateus 28.19,20 e João 15.16 . Está e a arma ! Mateus 10.34 e Hebreus 4. 12
A esta espiritualidade inata referida nada mais e do que a busca do ser humano ao seu Criador, embora nesta nação "ainda" tão pouca trabalhada se espalhe tantos misticismos e crenças. Que logo serão desmascaradas a luz das escrituras sagradas.


4º e 5º Ao ler estes paragrafo me lembro de uma frase  o inimigo se levanta somente para cair de novo. Provérbios 24.16 mas atente para o 17.


6º Sim devemos ser um em Cristo, e não em heresias, ideologias humanas que todos sabemos são falhas, por isso a unidade tem que ser na palavra pois ela e eterna e imutável, sendo balizadora dos nossos comportamentos e vida individual e coletiva. Realmente alguns que se auto intitulam seguidores de Cristo não tem seus atos de acordo com o que pregam e outros deturpam a verdade para proveito próprio. 1ª Timóteo 6.5 Judas 1.11



Vamos ao dito Apelo  


Há mais de cinco séculos, justamente na vossa região, se celebrava a primeira Missa no Brasil, tornando realmente presente o Corpo e o Sangue de Cristo para a santificação dos homens e das mulheres desta bendita nação que nasceu sob os auspícios da Santa Cruz. Era a primeira vez que o Evangelho de Cristo vinha a ser proclamado a este povo, iluminando a sua vida diária. Esta ação evangelizadora da Igreja Católica foi e continua sendo fundamental na constituição da identidade do povo brasileiro caracterizada pela convivência harmônica entre pessoas vindas de diferentes regiões e culturas.



Porém, ainda que os valores da
fé católica tenham moldado o coração e o espírito brasileiros, hoje se observa uma crescente influência de novos elementos na sociedade, que há algumas décadas eram-lhe praticamente alheios. Isso provoca um consistente abandono de muitos católicos da vida eclesial ou mesmo da Igreja, enquanto no panorama religioso do Brasil, se assiste à rápida expansão de comunidades evangélicas e neo-pentecostais.









Em certo sentido, as razões que estão na raiz do êxito destes grupos são um sinal da difundida sede de Deus entre o vosso povo.
É também um indício de uma evangelização, a nível pessoal, às vezes superficial; de fato, os batizados não suficientemente evangelizados são facilmente influenciáveis, pois possuem uma fé fragilizada e muitas vezes baseada num devocionismo ingênuo, embora, como disse, conservem uma religiosidade inata.


4º 
Diante deste quadro emerge, por um lado, a clara necessidade que a Igreja católica no Brasil se empenhe numa nova evangelização que não poupe esforços na busca de católicos afastados bem como daquelas pessoas que pouco ou nada conhecem sobre a mensagem evangélica  nota do editor(epá os evangelicos não eram uma ameaça), conduzindo-os a um encontro pessoal com Jesus Cristo, vivo e operante na sua Igreja.



Por outro lado, com o crescimento de novos grupos que se dizem seguidores de Cristo, ainda que divididos em diversas comunidades e confissões, faz-se mais imperioso, da parte dos pastores católicos, o compromisso de estabelecer pontes de contato através de um sadio diálogo ecumênico na verdade.


Tal esforço é necessário, antes de qualquer coisa, porque a divisão entre os cristãos está em contraste com a vontade do Senhor de que «todos sejam um» (Jo 17,21). Além disso, a falta de unidade é causa de escândalo que acaba por minar a credibilidade da mensagem cristã proclamada na sociedade. E hoje, a sua proclamação é talvez ainda mais necessária do que há alguns anos atrás, pois, como bem demonstram os vossos relatórios, mesmo nas pequenas cidades do interior do Brasil, observa-se uma crescente influência negativa do relativismo intelectual e moral na vida das pessoas 


Não são poucos os obstáculos que a busca da unidade dos cristãos tem por diante. Primeiramente, deve-se rejeitar uma visão errônea do ecumenismo, que induz a um certo indiferentismo doutrinal que procura nivelar, num irenismo acrítico, todas as "opiniões" numa espécie de relativismo eclesiológico.

Paralelamente a isto está o desafio da multiplicação incessante de novos grupos cristãos, alguns deles fazendo uso de um proselitismo agressivo, o que mostra como a paisagem do ecumenismo seja ainda muito diferenciada e confusa. Em tal contexto - como afirmei em 2007, na Catedral da Sé em São Paulo, no inesquecível Por essa razão, vos incentivo a prosseguir dando passos positivos nesta direção, como é o caso do diálogo com as igrejas e comunidades eclesiais pertencentes ao Conselho Nacional das Igrejas Cristãs, que com iniciativas como a Campanha da Fraternidade Ecumênica ajudam a promover os valores do Evangelho na sociedade brasileira.

Prezados irmãos, o diálogo entre os cristãos é um imperativo do tempo presente e uma opção irreversível da Igreja. Entretanto, como lembra o Concílio Vaticano II, o coração de todos os esforços em prol da unidade há de ser a oração, a conversão e a santificação da vida (cf. Unitatis redintegratio, 8). É o Senhor quem doa a unidade, esta não é uma criação dos homens; aos pastores lhes corresponde a obediência à vontade do Senhor, promovendo iniciativas concretas, livres de qualquer reducionismo conformista, mas realizadas com sinceridade e realismo, com paciência e perseverança que brotam da fé na ação providencial do Espírito Santo.

Queridos e venerados irmãos, procurei evidenciar brevemente neste nosso encontro alguns aspectos do grande desafio do ecumenismo confiado à vossa solicitude apostólica. Ao despedir-me de vós, reafirmo uma vez mais a minha estima e a certeza das minhas orações por todos vós e pelas vossas dioceses. De modo particular, quero aqui renovar a expressão da minha solidariedade paterna aos fiéis da diocese de Barreiras, recentemente privados da guia do seu primeiro e zeloso pastor Dom Ricardo José Weberberger, que partiu para a casa do Pai, meta dos passos de todos nós. Que repouse em paz! Invocando a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, concedo a cada um de vós, aos sacerdotes, aos religiosos, às religiosas, aos seminaristas, aos catequistas e a todo povo a vós confiado uma afetuosa Bênção Apostólica”.